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A Qualidade em linha de Produção: Não “Passa a BOLA REDONDA” ai “QUE A PORCA TORCE O RABO”.





Essa é uma expressão usada para designar uma situação de extrema dificuldade, geralmente um momento de tomar uma decisão importante. Como a porca entrou nessa, é outra história. De acordo com o professor Ari Riboldi, no seu livro ‘O Bode Expiatório’, a frase provavelmente vem de um antigo modo de apartar porcos no chiqueiro, cena comum em nosso meio urbano ou rural. A maneira mais prática de dominar o animal era pegá-lo pela cauda. Ele reagia, torcendo o traseiro de um lado para o outro. Se o homem resistisse e não largasse a cauda, após várias voltas, o porco acabava indo para o lugar desejado.

Uma linha de produção considerada excelente deve seguir um conjunto de normas e pré-requisitos. Para que isso ocorra, as organizações realmente preocupadas com seu aprimoramento precisa estar em constante reavaliação de processos, auto-crítica e modernização de conceitos. Sabemos que não é fácil. Algumas empresas falham na montagem, outras no momento de embalar e também há aquela que não têm boas matérias-primas, entre outras. O mais importante é saber como identificar os pontos de atenção e consertar erros logo que possível.

Linha de produção excelente: uma busca constante

Para entendermos como é importante avaliar cada uma das etapas da linha de produção, podemos citar como exemplo a teoria das inteligências múltiplas, elaborada pelo psicólogo Howard Gardner. Segundo o estudo, cada pessoa possui um conjunto de habilidades que as torna inteligente de diferentes maneiras. Para o pesquisador, há pelo menos oito tipos: linguística, lógico-matemática, espacial, musical, corporal e sinestésica, intrapessoal, interpessoal e naturalista. Sendo assim, todas as pessoas possuem todas elas em diferentes graus, mas cada um as desenvolve de diferentes formas.

Em uma linha de produtiva isso também acontece. Um produto final excelente com certeza passou por diversas etapas que exigiram dos indivíduos e máquinas múltiplas habilidades. Algumas são executadas com perfeição, outras apenas de forma satisfatória. Isso é comum. Se pensarmos, por exemplo, na escolha de um computador. Determinada marca terá o melhor hardware, outra um excelente processador, uma terceira pode ter um design diferenciado e assim por diante. É difícil uma única empresa ser a melhor em todos os quesitos, no entanto, quanto mais qualidades agregar, melhor será o produto.

Por que ser excelente em todas as etapas?

Essa é uma resposta complexa, pois a excelência de uma linha de produção depende de fatores que vão desde a gestão de pessoas até o relacionamento com os clientes. Mas, para ajudar nessa reflexão, separamos quatro pontos fundamentais:

Gestão Eficiente: Um bom produto dificilmente será fabricado em uma empresa com má gestão. Líderes em boas empresas estão sempre atentos às novidades de mercado, fazem bons negócios com fornecedores, mantêm estruturados departamentos de RH, comunicação, TI, etc. Pode parecer que não, mas isso se reflete e muito na qualidade do produto.

Bons Equipamentos: Bons funcionários não são o suficiente quando as máquinas estão em mau estado. O tempo que um equipamento passa com baixo rendimento, ou mesmo ocioso, é decisivo para a produtividade em uma linha de produção. Por isso, ter um equipamento em excelente estado, realizar as manutenções periódicas e observar constantemente se há perda de rendimento ajuda no aprimoramento além de entregar uma performance de maior rendimento.  

Matéria-prima Confiável: A frase “o barato sai caro” pode ser aplicada em muitos contextos. No da linha de produção, quer dizer principalmente que matérias-primas pouco confiáveis costumam gerar uma série de perdas desnecessárias. Isso sem falar que produtos fabricados com materiais ruins geram muito mais custo de manutenção depois que chegam ao consumidor e abalam a reputação da empresa de forma muitas vezes irreparável.

Rotina de Testes Etapa a Etapa: Estabelecer uma rotina de testes mais detalhada e rigorosa pode ser um grande diferencial em uma linha produtiva. Na produção eletroeletrônica, por exemplo, um erro identificado só com o produto acabado pode ter diversas origens. Isso dificulta a resolução do problema e aumenta os custos com retrabalhos.

Qualidade e produtividade são fatores-chave para a competitividade e sempre foram preocupações dos setores produtivos, em especial nos países com economia aberta.

Focar esforços para a melhoria da produtividade e da qualidade de uma organização geralmente resulta em uma maior satisfação interna e externa, pois as duas vias ganham em relação a preços e confiabilidade de um modo geral. Porém, exige: Esforço, rigor, comprometimento e acima de tudo profissionalismos para que se entregue os números produtivos de forma eficiente e de maneira eficaz, mendigando a insatisfação dos clientes gerando credibilidade e valor ao produto, elevando e solidificando uma marca perante a concorrência.  

















 



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