A economia
compartilhada teve seu surgimento em meio à crise que atingiu o mundo em 2008, impulsionado
principalmente pela crise da Bolha Imobiliária Norte Americana.
Revendo os conceitos de um modelo de mercado insustentável com uma economia de hiperconsumo, unido a um problema
ambiental de proporções maiores ainda. Diante desta cena e de como mostra a
história, em meio a dificuldade e problemas conseguimos modificar e transformar
as coisas, nos adaptando e nos transformando em algo novo. É o que ocorreu com
o mercado e o surgimento da economia compartilhada. Aparentemente a Economia
compartilhada funciona somente pela internet ou através de App (Aplicativos de
sistemas portáteis), mas está errado, este tipo de mercado funciona de outras
formas mais diretas como acontecia no passado por exemplo com o “Escambo”,
mas, que a rede online e a globalização facilitaram o acesso e
impulsionaram mais ainda este tipo de economia, é fato.
A economia
compartilhada tem seu consumo segundo Rachel Botsman dividas em 03 (três) tipos de sistemas
colaborativos iniciais:
1)
Mercados
de Redistribuição: Aquilo que deixa de ser útil para um passa a ser
útil para outro, como por exemplo um brechó e bazares, que trabalha nestes
moldes do “recicle, repare, reduza, reuse e redistribua”.
Exemplos:
·
Trocas gratuitas: INIO, Freecycle, GiftFlow Livros: LivroLivre, TrocandoLivros, LivraLivro, BookCrossing
3)
Produtos e Serviços: A pessoa paga pelo uso e benefício de
um certo produto/ serviço e não pela posse/ aquisição, ou seja, paga pelo
benefício e não pelo produto/ serviço em si. Tem como base o princípio de que
aquilo que precisamos não é o bem, mas o que está inerente a ele, como o
exemplo do CD e a música, não quero adquirir um CD, mas sim uma música dentro
dele; não quero comprar uma bicicleta, mas sim passear com ela durante em uma
viagem de turismo. Outros exemplos de empresas:
Estes tipos
de economia permitem que se mantenha o mesmo padrão de vida adotado, sem a
necessidade de aquisição de mais bens/ produtos/ serviços, causando um impacto
substancial na economia principalmente no bolso do indivíduo, mas também na
sustentabilidade do planeta.
Ainda segundo a pesquisa da consultoria Nielsen em 2013, a grande maioria das pessoas na América Latina estariam dispostas a participar de serviços de compartilhamento (70%), já na América do Norte somente 52%. Desta forma vemos que todos ganham com este tipo de economia e que isto se reverte para o bem-estar social-sustentável e economicamente viável para todos.
Graduado em Administração
MBA em Gestão de Pessoas
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