O que o Governo Michel Temer e a Economia tem a ver com o Gestor?

Presidente Mundial da Audi Rupert Stadler e
Presidente Interino Michel Temer

Um bom gestor deve estar sempre atento a todos os ambientes de seus negócios, internos ou externos. Desta forma irei abordar o ambiente da economia nacional e sua influência direta ou indireta em qualquer tipo de negócio. 

O Tão comentado “100 dias” do Governo do Presidente Interino Michel Temer

Esse “mito” de “100 dias” criado ainda no governo de Napoleão Bonaparte e caracterizado como ferramenta de gestão no governo de Franklin Roosevelt com o New Deal (ou “Novo Acordo”), uma série de programas econômicos implementados em seu governo. Michel Temer, não terá um prazo estipulado de cem dias, mas, um período de maior ou menor tempo dependendo dos avanços que irão ocorrer para implementar de forma a causar um impacto sem causar muita turbulência. Este governo irá enfrentar problemas de projetos futuros, mas, que não será de tão grande importância quanto aos casos menos polêmicos e de ação imediata, por exemplo “como fazer”. 

            As manobras para dar rumo ao descarrilamento do pais

Umas das primeiras manobras do Presidente interino será colocar o pais de volta a rota, pois, ele está descarrilhado por algum tempo. Esta manobra poderá ser pelo caixa do governo e como primeira medida a revisão da meta fiscal de 2016 (Veja artigo "Ajuste da Meta e Pedaladas Fiscais"). As principais manobras deste governo serão de cunho político/econômico, como exemplos: A atração, de volta e de novos investidores, estancar de forma rápida e eficaz o rombo da dívida pública, enfrentar o monstro da inflação, avaliar o “buraco negro” do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), intervir diretamente na Previdência Social, manter de maneira consciente os Programas Sociais e continuar crescendo e investindo em infraestrutura. Uma das manobras estritamente política que enfrentará o Presidente Interino será dentro do próprio partido (PMDB) com as investigações da “Lava-Jato”, e posterior, dentro do congresso nacional. 

Como está sendo visto o País por Investidores

O país está inerte perante ao mercado, todos os grandes investidores estão estagnados esperando alguma atitude do governo para daí tomarem decisões futuras.

Tanto a Bovespa quanto o dólar recuaram na data de 17/05/2016 esperando uma ação da nova equipe econômica. É um bom sinal este recuo, mas, não quer dizer muita coisa, dependendo de ações do governo que poderá desencadear uma ação positiva ou devastadora. 

O que o gestor tem a ver com tudo isso?

O gestor muito atento ao mercado irá se fortalecer das informações de mudanças econômicas do país e do mundo, para que de forma hábil dê melhor destino as suas reservas e investimentos. Um gestor atento vê que com a economia desestabilizada não deverá investir maciçamente em estoque ou em expansão de produção sem antes aguardar as tendências do mercado e da economia em geral. Não implementará em seus negócios uma expansão de exportação para a Grécia, sabendo que o país está em profunda crise. Estes exemplos são fictícios, para demonstrar como um gestor poderá ser favorecido se ele estiver sempre atualizado ao mercado e a economia.
Desta forma o gestor tem que estar atento a todas as mudanças econômicas e suas tendências, e agir de forma muito cautelosa quando o cenário é instável demais, pois instabilidade é algo inerente a todo mercado, mas, quando esta balança tende a pender demais para um lado desequilibra todo o mercado e em uma crise quem estiver melhor preparado terá melhores chances de sair dela ou ter menores perdas.

Jálissen Duarte 

Administrador

MBA em Gestão de Pessoas