União
Europeia (UE) criada em 1957, ainda como Comunidade Econômica Europeia (UEE),
pelo tratado de Roma, passando a utilizar sua nomenclatura atual em 1993 de
acordo com o tratado de Maastricht (1992). Possui hoje, sua capital em Bruxelas
depois do tratado de Lisboa em 2009 (capital de facto), 27 países membros (27? Não seria 28?). Com a saída do
Reino Unido (23/06/2016), a UE passou a contar somente com 27 países (Alemanha
(1958), Áustria (1995), Bélgica (1958), Bulgária (2007), Chipre (2004), Croácia
(2013), Dinamarca (1973), Eslováquia (2004), Eslovénia (2004), Espanha (1986), Estónia
(2004), Finlândia (1995), França (1958), Grécia (1981), Hungria (2004), Irlanda
(1973), Itália (1958), Letónia (2004), Lituânia (2004), Luxemburgo (1958), Malta
(2004), Países Baixos (1958), Polónia (2004), Portugal (1986), Reino Unido
(1973 †2016), República Checa (2004), Romênia (2007), Suécia (1995) e
outros países candidatos a ingresso como listado no site da União Europeia: Albânia,
Antiga República Iugoslava da Macedônia, Montenegro, Sérvia e Turquia).
BREXIT (junção de “Britain Exit” ou Britânicos
Fora), este é o Slogan daqueles que foram
a favor da saída do Reino Unido da União Europeia. As principais razões da
saída do Reino Unido da UE tem a ver com; 1- a ameaça de empobrecer caso saísse
(ameaça feita pelo FMI, OCDE, etc. que não surgiu efeito e que pelo contrário
criou um levante); 2- a injeção de dinheiro na saúde pública (350
milhões/semana seria a promessa caso saísse sobraria para ser investido); 3- a
diminuição da imigração; 4- a inevitável saída do Primeiro-Ministro (David Cameron
defensor ferrenho da permanência); 5- a indecisão e o “racha” no Partido dos
Trabalhadores (partido de maior expressão e inicialmente contrário a saída);
6- a campanha acirrada e impulsionada pelas estrelas do “Leave” (deixar); 7- a votação maciça dos idosos que estavam a favor da saída (muitos que não compareceram na eleição de 2015 e que foram no referendo de 2016); 8- um relacionamento difícil acabou com o casamento conturbado entre Reino Unido e EU; 9- as Regras financeiras da UE que não interessam mais aos britânicos (pelo contrário são repudiadas); 10- Atrair novos investidores mundiais, sem interferência da UE.
O “Êxodo”
Britânico, não se compara ao verídico dos Hebreus, mas é uma retirada como
dantes, não muito estratégica, que seria inevitável algum dia, de grande trauma
para história e que levará alguns anos (não os 40 anos para encontrar a terra
prometida) para se ter uma teórica normalidade.
Essa saída repentina e
traumática do Reino Unido da UE estremeceu muito o mundo econômico como também
expôs feridas antigas, estas feridas poderão ocasionar um repúdio dos demais
países aos Britânicos, principalmente aqueles que fazem parte do próprio Reino
e que por hora ainda continuam ligados, como é o caso da Escócia e Irlanda o
Norte que possuem feridas antigas.
O
que o Gestor tem a ver com tudo isso?
A saída dos britânicos da UE é benéfica para o Gestor Brasileiro a princípio, pois ele poderá negociar de maneira bilateral simples, diretamente com os Gestores Britânicos sem a interferência das Regras da União Europeia e seus impedimentos. Segundo informações da própria União Europeia o Reino Unido exporta para países em maior volume: Estados Unidos da América, Holanda (Países Baixos) e Alemanha. Importando em grande volume principalmente da própria Alemanha, Estados Unidos da América e China. O Gestor Brasileiro tem agora um mercado praticamente novo e muito consumidor para negociar e exportar seus bens e serviços. Em contrapartida aqueles que já possuíam acordos, contratos e relações com o Reino Unido terão que aguardar o desfecho, não por completo, do desligamento com a UE (aproximadamente 2 anos para o desligamento definitivo) para realizarem o balanço de suas perdas e assim renegociarem novos acordos, contratos de suas relações antes estabelecidas.
Graduado em Administração
MBA em Gestão de Pessoas
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