Pessoa Física VS Pessoa Jurídica
As diferenças entre Pessoa Física e Pessoa
Jurídica pode confundir muitas pessoas, principalmente no momento de pagar
impostos e este é um dos erros que faz com que as pessoas percam muito
dinheiro, simplesmente pelo fato de não saberem como proceder quando estão
fazendo algum tipo de negócio que começa a gerar lucros altos, ou até mesmo se
não tiver auto controle sobre sua empresa, pois confundir o
caixa de sua empresa com o bolso além de
ser um erro de gravíssima potencialidade vai acabar se tornando o câncer que
irá acabar com seu empreendimento, pequeno, médio ou grande negócio, pode
parecer que não mas esse é um erro tão comum que na maioria das vezes conduz as
empresas a falência e para evitar isso se faz necessário muita disciplina e
empenho de seu proprietário além de compreender cada funcionalidade,
aplicabilidade e principalmente arrecadação tributária e financeira tanto da
Pessoa Física quanto da Pessoa Jurídica.
Mas então o que é PF (Pessoa Física) e PJ (Pessoa Jurídica).
Basicamente, todo ser humano é uma pessoa
física e as empresas são pessoas jurídicas.
No Código Civil, existem muitas
diferenças entre os dois termos, tanto sobre a definição quanto em relação a
direitos e deveres e é comum usar a sigla PF para identificação e para
diferenciação das pessoas jurídicas, PJ.
Pessoa
Física: Pessoa física é um indivíduo humano dotado de
individualidade e perfeitamente identificável, sujeito a direitos e deveres que
lhe são impostos pelo estado ou por outros órgãos com competência legal para
assim fazer.
No Brasil as pessoas físicas são
identificadas perante o estado pelo número do CPF que é emitido pela Receita Federal
no Brasil para fins de identificação legal e tributária junto à União.
De uma forma bastante simplicista
podemos afirmar que pessoas físicas são simplesmente pessoas ou seres humanos.
Pessoa
Jurídica: Empresas, associações, clubes,
condomínios, representações diplomáticas e outros tipos de organizações são
chamados de pessoas jurídicas e são identificáveis junto ao estado pelo número
do CNPJ – Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas, que é emitido pela Receita
Federal no Brasil para identificação, controle de arrecadação de impostos e
outros fins. A autorização para funcionamento das PJ é feita pelas Juntas
Comerciais dos estados e pela Secretaria da Receita Federal no Brasil.
Não
misture o caixa com o bolso!
A gestão financeira de uma pessoa física que
seja dona de uma empresa deve ser ainda mais rigorosa do que a de um
assalariado. Não importa se o empreendedor tem um negócio de pequeno ou médio
porte: é preciso ter controle dos gastos – que não devem exceder os
recebimentos no mês. E ainda separar o que vai para o bolso e o que vai para o
caixa da empresa.
Uma tentação comum é misturar as finanças
pessoais com as da empresa. “O empresário entende que o dinheiro é dele – e não
da empresa – porque é fruto do seu trabalho. Usa para comprar carro, pagar
o condomínio e etc… A situação foge de controle até ele perceber que o que a
empresa gera de lucro não dá para pagar a prestação da casa”, explica o
consultor do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São
Paulo (Sebrae-SP) Reinaldo Messias.
Especialistas dizem que esse comportamento é danoso para a empresa – porque leva à descapitalização – e é cultural no
Brasil. E, por isso, o primeiro princípio a ser seguido pelos empreendedores que
objetivam o sucesso deve ser o de separar definitivamente as contas de PF e PJ . Um
controle deve computar o dinheiro do caixa da empresa para capital de giro,
pagamento de despesas e investimentos na própria operação e etc ... Outro controle
organiza o recurso que vai para o bolso, também chamado de pró-labore (retirada
do sócio) e a participação nos lucros, só assim de maneira regrada e, através
de disciplina e empenho de maneira eficiente e correta e de uma forma eficaz e assertiva
não confundindo o caixa da empresa com o seu bolso o proprietário irá
efetivamente garantir além de uma ótima gestão financeira a saúde e do seu
negócio.
E evitar essa mistura tóxica para quem quer manter
o fluxo de caixa da empresa saudável é sem sombra de duvidas fundamental. E para evitar esse tipo de mistura
errônea segue 4 dicas que podem lhe auxiliar:
1. Não
leve despesas domésticas para a empresa: É simples, nunca
leve suas despesas de casa para a empresa, nem o contrário. Tapar um buraco com
outro é um forte indício de que algo dará errado no futuro. Portanto, mantenha
as contas de casa separadas das contas da sua empresa.
2.
Defina suas retiradas: A maioria dos empresários proprietários do
negócio acha que pode se dar ao luxo de não possuir um salário fixo, visto que
são donos e, portanto, podem retirar o quanto quiserem, quando quiserem.
CUIDADO!
3.
Busque ajuda: Centralizar todo o controle financeiro no papel
e caneta pode trazer uma grande desvantagem competitiva para sua empresa.
Existem hoje várias alternativas capazes de facilitar, organizar e
proporcionar um controle muito maior de suas finanças, até mesmo a contratação
de uma consultoria especializada para auxilia-lo pode fazer a diferença. O valor investido com certeza
se pagará em pouco tempo.
4.
Conheça suas opções: Não deixe que a falta de informação atrapalhe
as decisões da sua empresa. Mantenha-se bem informado sobre seus direitos e os
produtos financeiros que são disponíveis para o setor em que você atua.
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