Abordei este tema em meio a uma tragédia ocorrida na BASF da Alemanha, uma explosão no
complexo em Ludwigshafen, deixou ao menos 2 mortos e 6 feridos. Apesar de
trágico, vemos o quanto o trabalho preventivo de segurança e saúde no trabalho
pode ser ineficaz para alguns, mas de grande contenção e ajuda para a maioria, este é o exemplo
de que o ocorrido poderia ter sido pior se a BASF não fosse uma das empresas que
mais investem em prevenção, segurança e saúde no trabalho no mundo.
Comumente
falamos em Segurança do Trabalho, quando o foco na verdade é no trabalhador e o
que suas atividades e principalmente ações podem impactar no processo, na
qualidade e no meio ambiente, pois as premissas para a segurança são de que, se
há PERIGO e EXPOSIÇÃO o RISCO é EMINENTE. Por isso a Gestão da Segurança e
Saúde no Trabalho (GSST), é tão importante e impacta diretamente na Saúde do
Negócio.
No
Decorrer dos séculos vários estudiosos já visavam a saúde no local de trabalho
e pesquisavam sobre o assunto, como Aristóteles, Hipócrates, Paracelso, Bernardino Ramazzini entre
outros.
No
Brasil surgiu pela primeira vez em 1919 com a Lei sobre acidente do trabalho (Lei
3724 de 15/01/1919), posteriormente em 1941 os empresários Cariocas fundaram a
ABPA (Associação Brasileira para Prevenção de acidentes), em 43 Getúlio Vargas
institui a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), em 44 a reforma da Lei com
a aprovação do Decreto sobre acidentes de trabalho (dando origem a CIPA – Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes, e outros direitos como Assistência Médica,
Hospitalar e farmacêutica).
Em 1953 regulamenta e organiza a CIPA’s estabelecendo normas para seu funcionamento, já em 1960 foi regulamentado o uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual), e em 67 uniram o seguro de acidentes de trabalho a Previdência Social. Assim podemos dizer que a prevenção, saúde e higiene no trabalho vem sendo atualizada e modificada ao longo do tempo em nosso país, seguindo uma tendência mundial de que as pessoas e sua integridade e conhecimento formam o maior ativo que uma Organização pode ter.
Em 1953 regulamenta e organiza a CIPA’s estabelecendo normas para seu funcionamento, já em 1960 foi regulamentado o uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual), e em 67 uniram o seguro de acidentes de trabalho a Previdência Social. Assim podemos dizer que a prevenção, saúde e higiene no trabalho vem sendo atualizada e modificada ao longo do tempo em nosso país, seguindo uma tendência mundial de que as pessoas e sua integridade e conhecimento formam o maior ativo que uma Organização pode ter.
O
PDVA ou Ciclo Operacional Deming, baseado na planificação, desenvolvimento,
verificação e ajuste, é um formato criado nos anos 50, não ultrapassado, mas
foi melhorado em suas etapas e perspectivas. Veremos abaixo algumas perguntas necessárias
par uma efetiva ação dentro de uma organização:
1)
Identificar os Perigos;
2)
Determinar Quem Pode ser Afetado e Como;
3)
Avaliar os Riscos e Decidir sobre as Precauções a Tomar;
4)
Registrar os Resultados e Implementá-los;
5)
Rever a Avaliação e atualizar se necessário for.
Apesar
de cada um utilizar normas diferentes e com especificidades para cada setor, empresa
e/ou país, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em suas normas que
preconiza as diretrizes que formam a base de várias normas técnicas Privadas
utilizadas hoje no mercado para Prevenção, Saúde, Higiene e Segurança no
Trabalho, tem seu alicerce advindo do sucesso e aceitação das normas da ISO 9000
e 14000, e do BIT (Bureau Internacional
do Trabalho). Em 2001 em uma convenção da (OIT) foi criada a OIT-SST 2001, uma
norma sistêmica e reconhecida internacionalmente, que agregou e gerou maior
interesse na criação de mais normalizações como a BSI OHSAS 18000 series (Britânica) e o ANSI
Z10 (Norte Americano).
Hoje as Linhas Orientadoras da OIT sobre um
sistema integrado e mais eficaz de GSST, é focado na melhoria contínua. Por uma
Política mais participativa do trabalhador, em contrapartida de uma Organização
mais comunicativa e responsável nas obrigações de sua competência, em documentações
claras e na formação de profissional. O planejamento e a implementação através
de análises e desenvolvimento de sistemas objetivos de GSST e das suas
prevenções de riscos, tornam-se imprescindíveis para que a avaliação,
monitoramento e medição de seu desempenho, através de uma investigação e auditada
possa revisar e direcionar para ações preventivas e corretivas de uma melhoria
continuada.
Há
várias maneiras de se avaliar, identificar e prevenir riscos à Saúde do seu
Negócio, seja em Micro, Pequenas, Médias ou Grandes Empresas, no que diz
respeito a Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho, para que não necessite
remediar futuramente. Como disse Pitágoras a mais de 2 mil anos atrás “Educai
as crianças e não será preciso punir os homens”. O que vemos é empresas tendo que
remediar posteriormente com processos trabalhistas, ao invés de educar e investir
na Segurança Preventiva e Saúde do Trabalhador.
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