Não perder funcionários
para a concorrência. Essa meta ocupa o topo da lista de preocupações dos
departamentos de recursos humanos das empresas.
Segundo dados da Folha de São Paulo, retenção de talentos foi citada por 70,6% de 50 executivos de recursos humanos entrevistados pela consultoria de recrutamento Michael Page como um dos principais desafios que enfrentam hoje.
Atração de talentos apareceu em um longínquo segundo lugar, mencionado por 38,2% dos que participaram da pesquisa.
Segundo dados da Folha de São Paulo, retenção de talentos foi citada por 70,6% de 50 executivos de recursos humanos entrevistados pela consultoria de recrutamento Michael Page como um dos principais desafios que enfrentam hoje.
Atração de talentos apareceu em um longínquo segundo lugar, mencionado por 38,2% dos que participaram da pesquisa.
Logo, diante desse
senário as organizações comprometidas com seu desenvolvimento a tempos vem utilizando
ferramentas e processos de gestão de pessoas e gestão de carreira para reter e
atrair talentos, melhorar o clima organizacional, criar oportunidades de
desenvolvimento para seus colaboradores e com isso desenvolver e conquistar resultados
surpreendentes. Uma dessas ferramentas é o plano de cargos e salários, que motiva
os funcionários e os estimula a serem ainda mais produtivos, uma vez que passam
vislumbrar maneiras de crescer dentro da organização.
Atualmente o que faz
com que um profissional permaneça em uma companhia é acreditar no propósito e
significado que seu trabalho tem, seja para a sua própria vida, para a empresa
ou para a sociedade. No entanto, a possibilidade de ter o seu talento
reconhecido com oportunidades de crescimento dentro da organização faz com que
esse tempo de permanência seja ainda maior e com mais qualidade.
Em uma época de
relações superficiais, conquistar e manter bons profissionais é um dos grandes
desafios das empresas. Uma política de cargos e salários bem estruturada
contribui para esse objetivo e traz inúmeras outras vantagens, tanto para as
companhias como para seus colaboradores.
Para as organizações,
ela permite se alinhar com o mercado (de acordo com empresas de porte e
segmento semelhantes), diminui o turnover e aumenta a quantidade de
profissionais que se identificam com a cultura e os valores organizacionais e,
o mais importante, ajudam a disseminá-los.
Para os colaboradores,
ela permite visualizar qual é seu momento atual, quais são as perspectivas
futuras, quais indicadores de desempenho são avaliados e o que precisa fazer,
estudar ou buscar para alcançar outras posições ou cargos. Além disso, o plano
de cargos e salários ajuda na motivação, melhorando a experiência do
profissional com a empresa.
O Plano é importante
para garantir o equilíbrio interno e externo (mercado) de salários – o que
também significa reter e atrair pessoas com um bom nível de conhecimento
técnico e comportamental para a empresa -, além de protegê-la de passivos
trabalhistas por conta do desequilíbrio interno dos salários, divergência que
pode trazer problemas na gestão de pessoas com solicitações de equiparação
salarial.
Somente a definição
clara de uma Política eficaz de Remuneração permitirá a ascensão dos
profissionais de acordo com suas competências e desempenho, além de subsidiar o
desenvolvimento do Plano de Carreiras com redução do desperdício de recursos e
talentos. Uma política mal elaborada, obscura, desalinhada com os propósitos
organizacionais e com o mercado pode ser desastrosa para a empresa, gerando
custos impraticáveis que se convertem em gastos, problema inerente à falta do
devido planejamento, além de prejudicar diretamente o clima organizacional.
Oportunidades de crescimento, reconhecimento e recompensa,
promoções, planos de remuneração diferenciados e autonomia para exposição de
novas ideias. É lamentável que alguns gestores ainda não tenham percebido que
esses investimentos representem em alta escala o ideal fluxograma de equilíbrio
para as perspectivas da organização e de seus colaboradores. Trabalhar e não
perceber perspectiva de crescimento individual abala a vontade dos
colaboradores de querer continuar na empresa e muitas vezes os faz procurar novos
ares. A situação pode se agravar ainda mais quando o funcionário percebe que
pessoas menos capacitadas conseguem promoções ou melhores condições por
politicagem ou favorecimentos indevidos.
Nas gerações mais jovens, principalmente a partir da geração
Y, quando o colaborador percebe que não possui perspectivas de crescimento ou
que elas irão demorar mais do que ele considera justo, a busca por outra
oportunidade começa quase imediatamente.
MBA Gestão Industrial
Bacharel em ADM. de Empresas
MBA Gestão de Pessoas
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