Em
momentos de incertezas econômicas, uma coisa indispensável é colocar comida na
mesa. Essa é uma necessidade humana essencial para sobrevivência, e quem vive do agronegócio deve ter,
sobretudo, planejamento com vista em diversos cenários, levando em conta a
maior gama de situações possíveis.
Planejar é preciso, financeiramente, é indispensável.
Para
realizar o planejamento financeiro de uma empresa, o gestor e/ou contabilista,
deve levar em conta diversos aspectos do ramo de atividade da mesma. No
agronegócio, esses aspectos devem ser vistos de forma ampla e levando em
consideração o clima e a economia mundial. O planejamento financeiro deve ser
enxergado em dois momentos, nos custos e nos lucros. Considerando os custos,
tudo deve ser levado em conta, desde a etapa do plantio, tempo para preparação
do solo, depreciação do maquinário, mão de obra até o percentual dos lucros,
neste momento, o planejamento de reaplicação de parte deles para aumentar a rentabilidade
do negócio e reversas para momentos de maior dificuldade.
O olho do dono engorda o gado.
Para
se ter uma ideia, a falta de chuvas influencia tanto no plantio quanto nos
preços da carne e do leite, uma vez que com a falta de pasto, o criador de gado,
tanto leiteiro quanto de corte, precisa aumentar seus gastos com alimentação
industrializada, o que faz com que seus custos aumentem e com que encareça os
preços para nós, consumidores finais.
O
planejamento financeiro para o setor do agronegócio deve se basear em um
esquema estratégico e tático, de forma a prever toda e qualquer situação que
pode aumentar os diminuir as chances de sucesso do negócio. Para tanto, o
profissional responsável pelo planejamento financeiro do negócio precisa se
embasar nas seguintes considerações:
1. Construir
cenários, os mais adversos e extremos, tanto em prever as chuvas prolongadas ou
estiagens, elaborando estratagemas para estes panoramas;
2. Estimar
os investimentos, tanto fixos quanto variáveis e o capital de giro necessário
para o período e o faturamento mensal;
3. Estimativa
de custo unitário e de preço de venda, considerando todos os aspectos de
formação de preço;
4. Indicadores de viabilidade das operações,
cálculos de ponto de equilíbrio, retorno e outros.
Uma
alternativa para os pequenos produtores e criadores é a organização por meio de
cooperativas agrícolas e agropecuárias, para possuir um maior poder competitivo.
Este
é um ótimo nicho de mercado para quem quer se especializar, principalmente nas
regiões do interior do país, cada uma com uma produção distinta e aspectos climáticos
diversos.
Para
saber mais sobre agronegócio, acesse:
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