Muito se fala em empreender, do quanto isso é
inovador e benéfico para a sociedade, do papel do empreendedorismo nos momentos
de crise econômica e da importância de ser empreendedor. Mas o que é empreendedorismo?
Qual o papel do empreendedor na sociedade? Qual a relação entre a crise e o empreendedorismo? Qual a
importância do empreendedorismo no Brasil?
Empreendedorismo é a disposição para
identificar problemas e oportunidades e investir recursos e competências na
criação de um negócio, projeto ou movimento que seja capaz de alavancar
mudanças e gerar um impacto positivo. Em uma visão mais simplista, podemos entender
como empreendedor aquele que inicia algo novo, que vê o que ninguém vê, enfim,
aquele que realiza antes, aquele que sai da área do sonho, do desejo, e parte
para a ação. Contudo o empreendedorismo hoje é o principal fator e promotor do
desenvolvimento econômico e social de um país.
O papel do empreendedor traz como beneficio identificar
oportunidades, agarrá-las e buscar os recursos para transformá-las em um
negócio lucrativo. Sua característica básica é o espírito criativo e
pesquisador. Ele está constantemente buscando novos caminhos e novas soluções,
sempre tendo em vista as necessidades das pessoas. A essência do empreendedor de
sucesso é a busca de novos negócios e oportunidades, além da preocupação com a
melhoria do produto.
Pesquisas recentes realizadas nos Estados
Unidos mostram que o sucesso nos negócios depende principalmente de nossos
próprios comportamentos, características e atitudes, e não tanto do
conhecimento técnico de gestão quanto se imaginava até pouco tempo atrás. No
Brasil, apenas 14% dos empreendedores têm formação superior e 30% sequer
concluíram o ensino fundamental, enquanto que nos países desenvolvidos, 58% dos
empreendedores possuem formação superior. Quanto mais alto for o nível de
escolaridade de um país, maior será a proporção de empreendedorismo por
oportunidade.
Qual a relação do empreendedorismo, a crise e a importância
do empreendedor no
Brasil? De acordo com dados do Global
Entrepreneurship Monitor, em 2011 o Brasil tinha 27 milhões de
adultos entre 18 e 64 anos que já possuíam ou estavam começando seu próprio
negócio – o que representa 1 empreendedor a cada 4 adultos brasileiros. Esses
dados levaram o Brasil a uma posição destacada de terceiro país mais
empreendedor dentre os 54 países estudados. Outro dado interessante encontrado
pelo Ipea, uma
agência do governo, é que 37 milhões de trabalhos no Brasil estavam associados
a negócios acima de 10 funcionários.
O empreendedorismo é hoje um fenômeno global,
sobre o qual diversas instituições públicas e privadas têm investido para
pesquisar e incentivar. Existe uma clara correlação entre o empreendedorismo e
o crescimento econômico. Os resultados mais explícitos manifestam-se na forma
de inovação, desenvolvimento tecnológico e geração de novos postos de trabalho.
A riqueza gerada pelos empreendedores contribui para a melhoria da qualidade de
vida da população e, não raras vezes, é reinvestida em novos empreendimentos e,
de maneira indireta, nas próprias comunidades.
O empresário inovador é um agente principal da mudança, é capaz de erigir um novo
e lucrativo negócio, mesmo sem ser dono do capital. O que conta são suas
características de personalidade, seus valores e a capacidade de utilizar os
recursos disponíveis para modificar ambientes.
Do ponto de vista
macro-econômico, os empreendedores são capazes de romper os trajetos viciosos
da economia e criar novos paradigmas, marcados pela competitividade e pela
geração de oportunidades.
A crise geralmente atinge os setores mais
tradicionais da economia, o que acaba gerando um aumento considerável no
percentual da taxa de desemprego. Em contrapartida, a insegurança que isso gera
acaba fazendo com que a população se mexa, busque soluções mais criativas para
superar as dificuldades e, consequentemente, abra sua mente para adotar
comportamentos novos e soluções alternativas. E isso é excelente no sentido de
abrir espaço para os empreendedores que apresentam soluções não
convencionais. O lado bom de se empreender nos momentos de crise é que,
além de se contribuir para a geração de empregos, o empreendedorismo motiva o
comportamento criativo da população. Ou seja, incentivar o empreendedorismo e a criação de novos
negócios pode ser uma saída para a recessão. Novos negócios geram um número
desproporcional de novos empregos, e os desempregados têm mais chances de se
tornarem empreendedores do que trabalhadores empregados.
Fonte: Sebrae, Wikipédia, Exame e Época
Fonte: Sebrae, Wikipédia, Exame e Época
Cursando MBA Gestão Industrial
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