Você escolhe uma vida longa e próspera para sua empresa ou engrossar as estatísticas dos 50% de negócios que quebram antes de dois anos de vida.
Uma das
grandes armadilhas do mundo dos negócios é a falta de planejamento. Muitas
vezes, um empreendedor abre uma pequena empresa, se empolga com as boas vendas
e, de repente, é surpreendido por uma situação terrível: como não administrou
bem quanto dinheiro entrou e quanto precisa para pagar funcionários e
fornecedores, se vê impossibilitado de honrar seus compromissos no prazo e é
obrigado a recorrer a empréstimos bancários. Os juros, então, começam a
multiplicar o valor da dívida e, em pouco tempo, o empresário vai à falência.
Calcular
bem o dinheiro necessário para pagar as contas da empresa em dia pode ser uma
questão de vida ou morte para o seu negócio.
Para
evitar situações como essa, o empreendedor precisa administrar bem seu capital
de giro, o dinheiro que a empresa precisa reservar para pagar suas contas em
dia. Ele é formado pelo valor em caixa em um determinado momento, pelo dinheiro
guardado no banco, pelo estoque de mercadorias e pelas contas a receber.
Sua
importância vai muito além de controlar um montante de dinheiro existente no
caixa da empresa, é o coração da empresa que engloba desde a compra da
mercadoria até o recebimento do produto vendido e tem o importante papel de manter
as atividades operacionais da empresa até que haja receita, facilitando para
que o empresário, não venha a contrair dívidas ou entrar em empréstimos que, diminuindo assim a
rentabilidade do negócio .
Apesar
de sua menor participação sobre o total dos ativos da empresa, o capital de
giro exige um esforço do administrador financeiro maior do que aquele requerido
pelo capital fixo. O capital de giro precisa de acompanhamento permanente, pois
está continuamente sofrendo o impacto das diversas mudanças internas e influencias
externas enfrentadas pela empresa.
Simplificando,
o Capital de giro (ou ativo circulante) corresponde ao total de recursos
necessários que a empresa dispõe para desempenhar suas atividades diárias, ou
seja, girar. Em outros termos, ele representa os bens que a empresa possui e
que podem ser convertidos em capital dentro de um curto prazo, como, por
exemplo: dinheiro em caixa, contas a receber, saldo da conta corrente bancária,
mercadorias e aplicações financeiras.
É
importante considerar que o capital de giro é a parcela resultante da diferença
entre o dinheiro que a empresa tem disponível e o dinheiro que deve ser
utilizado para quitar as dívidas, sejam elas compostas por despesas fixas,
gastos necessários para a comercialização e prestação de serviços, ou outros
gastos extras.
Se faz necessário reforçar que a sua importância dentro das empresas é muito grande, pois este representa
o valor fatal e dos recursos demandados pela empresa ou simplesmente a alma de
seu negócio. A eficácia do Capital de Giro transmite equilíbrio, lucratividade,
e vitalidade ao Capital de funcionamento, traz também prosperidade a célula
social.
Portanto,
administrar o capital de giro ou a alma da empresa significa avaliar o momento
atual, as faltas e sobras de recursos financeiros, e os reflexos gerados por
decisões tomadas na empresa em relação a compras, vendas e administração do
caixa. Não se iluda, administrar o capital de giro não é algo que se faz uma vez por
mês. É um trabalho diário, constante e que exige persistência, mas que
pode representar a diferença entre uma vida longa e próspera para sua empresa
ou engrossar as estatísticas dos 50% de negócios que quebram antes de dois anos
de vida.
Bacharel em Adm de Empresas
MBA Gestão de Pessoas / Concluinte MBA Gestão Industrial
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