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Conflito de Gerações nas Organizações: Saber Gerenciar Gera e Maximiza Resultados

É fato que o mundo muda constantemente, o que influência no comportamento humano e nas empresas. Junto com essa evolução nasceram as gerações: Baby Boomers (nascidos na década 40/50); geração X (década de 60/80) geração Y (nascidos após a década de 80) e geração Z (nascidos depois de 1995).
Antigamente uma geração era definida a cada 25 anos, porém, nos dias de hoje, já não se espera mais um quarto de século para se instaurar uma nova classe genealógica. Atualmente os especialistas apontam que uma nova geração surge a cada 10 anos apenas. Nas empresas, isso implica em pessoas de diferentes idades e costumes vivendo em um mesmo ambiente de trabalho, trocando experiências e gerenciando conflitos em períodos cada vez menores.
Conhecer as características gerais de cada geração é essencial para ajustar a atitude. Um olhar mais profundo traz o entendimento da forma como cada grupo tende a pensar e agir. Saber o que é importante para cada um é fundamental neste processo. Independente da geração, motivadores variam muito entre profissionais. Se dinheiro representa sucesso para um, qualidade de vida ou estabilidade podem ser bem mais importantes para outros.
Em uma visão panorâmica:
  • Os baby boomers e a geração X sentem que tiveram que carregar o mundo nas costas, e por isso valorizam o trabalho duro e a dedicação.
  •   A geração Y, por sua vez, precisou se adaptar para encontrar um lugar ao sol em meio às transformações que presenciou.
  •   E, finalmente, a geração Z acredita que o mundo lhe pertence e está pronta para moldá-lo à sua imagem e semelhança.

Saiba um pouco mais sobre elas:
Os baby boomers
Mulheres e homens nascidos após o fim da II Guerra Mundial, os chamados baby boomers, cresceram em um contexto no qual a estabilidade era a chave. A sua educação rígida e os valores solidamente estabelecidos fazem deles líderes capazes e obstinados, mas podem sentir dificuldade em lidar com mudanças.
A geração X
Surgida em meados da década de 1960, essa geração viu o computador e outros eletrônicos chegarem às casas e escritórios, além de testemunhar o fim da ditadura no Brasil e as convulsões provocadas pelos diversos movimentos sociais que tomaram conta do planeta. Embora entendam que a tecnologia é a sua aliada, eles se sentem ameaçados pela postura desafiadora e competitiva dos que vieram depois deles.
A geração Y
Também conhecida como “geração da internet”, essas pessoas nascidas a partir da década de 1980 veem a inovação como algo natural e intrínseco ao ambiente que as cerca. São extremamente adaptáveis, conseguem se dedicar a várias tarefas simultaneamente e adoram experiências novas (na verdade, precisam delas para se sentirem motivados).
A geração Z
Mundo off-line? Para essa geração, tal coisa é inconcebível. Sua origem está nas décadas de 1990 e nos anos 2000, o que significa que estão começando a chegar ao mercado de trabalho. Individualistas e, às vezes, antissociais, esses jovens adotaram a velocidade como filosofia de vida, e as redes sociais como expressão maior de sua natureza fluida.
Segundo O Jornal da Globo (matéria disponível em https://www.youtube.com/watch?v=I65De0L971w). Independente da geração a que o profissional pertença, o objetivo principal de uma empresa é obter lucro. Para essa finalidade não existe uma receita absoluta, porém, para se estabelecer, ela exige um requisito básico dos colaboradores envolvidos, que é a capacidade de se trabalhar em equipe. Em qualquer que seja a organização multissensorial, nenhum profissional é dotado de todas as competências necessárias a todos os seus processos, desde o atendimento até a produção. A evolução profissional individual sempre depende do aprendizado, que por sua vez depende da troca de experiências. Essa troca só é possível de pessoa para pessoa e geralmente a faixa etária não é equivalente.
Todas as gerações têm a ensinar umas às outras e feliz daquele que é capaz de ouvir corretamente e se impor corretamente. Mas o que é ser correto? O comportamento correto é aquele que visa o equilíbrio, sem excessos. Um profissional mais velho, mesmo tendendo naturalmente ao conservadorismo, precisa compreender que o mais novo possui os atributos da inovação, da energia, da motivação e da habilidade em lidar com o novo. Assim as gerações mais antigas dependem dessas características alheias para se renovarem diante de um novo cenário dos negócios. Hoje tudo está conectado e as tarefas a serem executadas pelas pessoas dependem dessa conexão.

Já os mais novos, independente da sua competência e da sua aptidão para o exercício aprimorado de suas funções, precisam atingir o equilíbrio através da sobriedade dos mais velhos. As gerações mais antigas têm a capacidade bem definida de pensar estrategicamente, o que torna suas decisões estatisticamente mais acertadas. Enquanto o jovem pode inovar constantemente por meio das suas ideias os profissionais das gerações anteriores viabilizam a inovação sem os prejuízos que estas podem causar por não terem sido concebidas de maneira estratégica.
Atualmente, muitos líderes das gerações Baby Boomer e X estão se tornando cada vez mais Y. Isso devido ao crescimento exponencial do volume de informações que devem ser consumidas diária e instantaneamente. Embora a maioria dos executivos tenham tido sua formação e início de carreira em uma época diferente da de hoje, eles começam a esboçar um novo perfil de comportamento diante de uma nova realidade: ou se envolvem ou serão envolvidos.
Portanto, a empresa do futuro se apresentará como aquela que será capaz de conciliar diferentes gerações em um mesmo ambiente de trabalho, extraindo o que cada profissional tem de melhor e equilibrando os potenciais individuais em função do bem estar coletivo.


Bacharel em ADM. de Empresas
MBA Gestão de Pessoas
MBA Gestão Industrial

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