5 de dezembro, este deveria ser um feriado mundial, ele já é comemorado de alguma forma, na minha visão ainda muito timidamente, mas seria o máximo um dia para unir os povos em uma só lembrança e comemoração. Lógico que lembro que existe o natal e o ano novo, que por si só pelo menos o ano novo já reúne boa parte dos povos, mas ainda assim tem povos que não comemoram o natal e outros que tem o ano novo em data diferente. 5 de dezembro seria um marco, todos os povos lembrando e falando de um mesmo assunto, sem política ou religião para atrapalhar, todos comemorando o trabalho e a dedicação dos voluntários do mundo. Seria lindo, sei que um pouco utópico ainda, mas não impossível. Já é o dia internacional do voluntariado instituído pela ONU em 1985, para se tornar um Feriado mundial falta pouco. Quero parabenizar a todos os voluntários com uma frase de Joseph Joubert.
“Ficar parado, pensando, não leva a lugar nenhum, reclamar diante
da violência que mostra a TV também não. Seja voluntário, você verá o quanto é
gratificante.”
Eu quero
complementar a frase com o quanto é edificante, o quanto podemos aprender, o
quanto podemos nos melhorar, alegrar e nos transformar. Falo isso com muita
tranquilidade, pois sei o quanto ser voluntario transformou minha vida e vem
transformando. Isso é ser voluntário. Ser voluntario por penitencia é coisa do
passado, apesar de respeitar quem o pratica desta forma, hoje ser voluntario é uma
ferramenta para seu desenvolvimento, da sociedade, empresas e organizações.
Falar e escrever
sobre voluntariado ainda é muito novo nos meios de comunicação de nosso país,
pois a política e a violência, que uma leva a outra, ainda dominam a maioria da
pauta nacional. Como diz um ditado antigo, sangue vende jornal, espaço para valorizar
as boas ações, aproveitar o poder de comunicação e criar uma onda positiva para
provocar os cidadãos à exercerem definitivamente seu papel de cuidar da
sociedade, infelizmente ainda são poucos. O voluntário, de qualquer nação,
religião, opção sexual, gênero, idade, raça, escolheu cuidar de onde escolheram
viver, miguem nos obriga a ficar ali ou aqui, estamos onde estamos por opção
(salvo os expulso pelas guerras e violência), portanto não basta criticar quem
não faz, tem que se levantar e fazer acontecer. Os voluntários do mundo ajudam
a criar um futuro melhor para nosso planeta. Cada um de nós pode ajudar a
construir um futuro melhor, mesmo que para uma única pessoa ou uma pequena
organização social pertinho de nossa casa, podemos mudar o rumo da história.
Basta usar uma palavra, decisão
de ser voluntário em qualquer causa. Espero que se inspire ou que inspire
outros para serem a mudança que queremos ver no mundo.
Roberto
Ravagnani
é palestrante, jornalista, radialista e Consultor para assuntos de voluntariado
e responsabilidade social empresarial. Voluntário como palhaço hospitalar
há 16 anos, fundador da Organização Canto Cidadão, consultor associado para o
voluntariado da GIA Consultores para América Latina e sócio da empresa de
consultoria Comunidea. www.robertoravagnani.com.br
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