O e-commerce, que em português significa
comércio eletrônico, é uma modalidade de comércio que realiza suas transações
financeiras por meio de dispositivos e plataformas eletrônicas, como
computadores e celulares. Um exemplo deste tipo de comércio é comprar ou vender
produtos em lojas virtuais. No início, o e-commerce era utilizado basicamente
para vender bens tangíveis com valores modestos, como: livros e CDs. Hoje, ele
é utilizado para comercializar desde produtos que custam milhões, como: iates,
carros de luxo e mansões, até produtos que há pouco tempo eram inimagináveis
pela sua incompatibilidade com este tipo de comércio, como roupas, perfumes e
alimentos.
O e-commerce já é uma realidade instalada no
Brasil e empresário de pequenos negócios deve conhecê-lo, aproveitando as
vantagens que ele pode gerar, como aumento das vendas e divulgação da empresa
local para todo o país e até mesmo para o exterior.
Este canal de vendas com o consumidor possui
desafios e oportunidades a serem vencidos pelos empresários, como: a
concorrência, a segurança na hora de vender os produtos para seus consumidores,
a criação do site e sua infraestrutura comercial, parcerias na entrega e
variedade de produtos online a serem entregues.
É preciso que os empresários estejam atentos a
algumas informações importantes. São elas:
·
A empresa precisa escolher o nicho de mercado
que vai atender
·
Se a concorrência possui vendas pela internet
·
O que esses consumidores procuram e se eles
utilizam efetivamente a internet como uma ferramenta de compra
·
O tipo de produto que irá comercializar na
internet
·
Conhecer os aspectos legais dos produtos que
serão vendidos; analisar quais produtos estão fazendo sucesso de vendas na
internet
·
Procurar ter um custo mais baixo
·
Disponibilizar uma entrega ao consumidor segura
e rápida
Loja
online
Quando a empresa já tem as decisões sobre o
mercado, produtos, concorrência e consumidores, um dos maiores desafios é a
criação da loja online – o site que será a vitrine e a comunicação entre a
empresa e o consumidor.
É importante que o site contenha o máximo de
informações sobre a empresa e os produtos, mas de forma objetiva. Como a loja
virtual não possui vendedores, quanto mais informações e imagens sobre o
produto, mais fácil o consumidor encontrará o que procura. Estímulos como
descontos especiais, promoções ou qualquer outra recompensa, tornam o processo
de compra ainda mais rápido.
Para atender essa tendência de mercado, o
Sebrae indica o site Primeiro E-commerce.
Canais
de comunicação
Um dos desafios da abertura da loja virtual é
deixar o consumidor satisfeito e sanar o máximo de dúvidas possível. Para isso
o empresário precisa possibilitar canais de comunicação diretos entre o
consumidor e a empresa. Uma das ferramentas utilizadas são as perguntas
frequentes, que ficam disponibilizadas no próprio site. Os chats virtuais e os
telefones das centrais de atendimentos aos clientes também são canais a serem
utilizados.
Divulgação
Após deixar o site pronto, a empresa precisa
divulgar sua página para ficar conhecida e começar a ter visitações e vendas.
Algumas formas de divulgar são: inserir a empresa em sites de buscas (Google,
Yahoo, MSN), e-mails marketing, anúncios em outras páginas, blogs ou banners.
Segundo informações dos sites: E-commerce News vlojas.com,
eles podem ser classificados em 7.
1 –
Business to Consumer (B2C): Nesse ramo de e-commerce, a relação
é estabelecida entre a organização (business) e o cliente (customer).
Resumidamente, empresas online vendendo serviços e produtos para o cliente
final. O C2C pode ser exemplificado pelas trocas comerciais que ocorrem no
portal do Mercado Livre, onde pessoas físicas anunciam, vendem e compram
diversos produtos.
2 –
Business to Business (B2B): Consiste na relação de negócios
entre empresas, como venda somente no atacado. Não existe a interação com
cliente como pessoa física. Normalmente feito entre fabricantes e lojas. Sites populares
como a Americanas.com Submarino e Amazon.com são exemplos
de sites de e-commerce Business to Consumer.
3 –
Consumer to Consumer (C2C): Este tipo de comércio eletrônico
consiste na negociação entre duas pessoas físicas, normalmente estabelecida
através de um intermediador, como os sites de leilão de produtos e afins, entre
eles temos: MercadoLivre e eBay
4 –
Peer to Peer (P2P): Consiste em pessoas compartilhando,
normalmente de arquivos digitais, sem a necessidade do intermediador. Para isso
ambas partes devem ter instalado um software que permita a busca e a posterior transferência
dos arquivos. Como exemplo temos o site 4shared.
Importante lembrar que neste ramo de e-commerce
possui baixíssimo retorno financeiro e muitas vezes é associado a pirataria e
crimes virtuais.
5 –
m-Commerce: Esta definição é relativamente nova e
consiste em estabelecer uma transação comercial com o uso de um dispositivo
móvel (celular, smartphone, tablet, …). Devido ao aumento de venda e utilização
desses dispositivos, a consolidação deste tipo de comércio é uma aposta para um
futuro próximo.
6 –
s-commerce: Esta é a versão do comércio eletrônico
que se preocupa com as redes sociais como forma de atrair e fidelizar o
cliente, ou o e-commerce que faz uso da principal qualidade de uma rede social:
o relacionamento entre pessoas, seja para opinião de um produto, divulgação de
promoções, etc. Um exemplo é o site ponto frio.
7 –
T-Commerce: Esta modalidade de comércio eletrônico
faz uso da TV Digital como meio de se vender produtos para os telespectadores.
O telespectador pode a qualquer momento do programa na TV comprar o produto que
está sendo exibido, seja por débito direto no cartão de crédito ou
estabelecimento de um contato direto com o vendedor.
Fonte: Sebrae, E-commerce News e vlojas.com
Cursando MBA Gestão Industrial
Nenhum comentário:
Postar um comentário