A saúde digitalizada é o negócio do presente? Apesar de
estar ainda muito atrás de outros setores no que diz respeito a informatização, o
setor de saúde possui inúmeros serviços automatizados e digitais, mas, como um
todo ainda é muito restrito a grandes centros e limitadas instituições.
Observamos que em setores de produção e manufatura a informatização ainda é
muito maior do que os setores de Saúde. Ainda vemos policlínicas com sistemas
manuais de agendamentos e atendimentos.
Reflita quantos consultórios, clínicas,
policlínicas e hospitais você frequentou nos últimos 10 (dez) anos que possuíam
sistemas informatizados de agendamento e atendimento? Aqueles que vivem em
grandes centros urbanos, dirão que “com grande frequência” já aqueles que moram
em cidades de porte médio, dirão “com pouca frequência” e já aqueles que vivem
em cidade de porte pequeno, dirão “dificilmente ou nunca vi” algo do tipo.
Segundo o IBGE (http://www.ibge.gov.br/) existem pouco mais de 40 cidades no
país com mais de 500 mil habitantes, e aproximadamente 150 cidades com
população entre 150 mil a 500 mil habitantes, o restante das mais de 5.380 cidades de um total de 5.570 municípios possuem menos de 150 mil habitantes. Ou seja, a maioria dos
municípios do país hoje possuem cidades com menos de 150 mil habitantes, é por isso que a informatização da saúde ainda está em uma fase restrita a poucos.
O Ministério da Saúde enxergou essa defasagem a mais de 2 décadas,
mas, com um país continental e de grandes diferenças culturais e estruturais,
vem a passos de tartaruga implantando no setor público sistemas informatizados
de agendamento e atendimento. No caso do e-SUS AB PEC (Prontuário Eletrônico do
Cidadão Atenção Básica) por exemplo, do e-SUS Hospitalar (somente para Hospitais
Federais e Conveniados) e com o SISREG (Sistema de Regulação de Consultas e Exames
Ambulatoriais e de Média e Alta Complexidade), esses são alguns exemplos de
software de gestão pública de saúde, distribuídos aos municípios gratuitamente pelo
Ministério da Saúde.
Mas, muito a frente disto está o setor Privado de informatização
de Sistemas de Saúde. Este setor vem crescendo em larga escala, apresentando
inovações e ferramentas muito avançadas em relação a controle gerencial,
agendamento, atendimento e principalmente relacionamento. Porém neste ramo
existem inúmeras empresas que prometem realizar feitos memoráveis, porém fique
atento! Por tratar-se de sistemas informatizados aconselho a verificação e o
Aval de quem já utiliza, não esquecendo de analisar o fluxo do software em
contrapartida de seu fluxo de atendimento, a confiabilidade e principalmente a disponibilidade
do suporte técnico.
Existem hoje softwares de Gestão em Saúde, no setor Público,
para pequenos municípios a grandes Metrópoles e Estados, contudo, em contrapartida
existem sistemas muito mais avançados de Saúde para o Setor Privado, atendendo a necessidade de pequenos consultórios isolados, a grandes Redes de Hospitais. Desta forma basta
o Profissional Liberal, Diretor Deliberativo, Gestor Municipal e Secretários de
Saúde, verificarem qual a real necessidade e principal gargalo da sua Gestão e analisar
de que produto necessita a sua demanda e qual melhor se encaixa.
Desta forma podemos dizer que, para poucos é presente a Saúde
Digitalizada, e para a grande maioria esmagadora é um futuro inevitável e muito promissor.
Graduado em Administração
MBA em Gestão de Pessoas
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