Lembro-me
que, a não muito tempo atrás, sonhávamos em conseguir um bom emprego em uma
grande empresa, seguir “carreira” na mesma, recebendo promoções, até chegar ao
topo ou se aposentar. A estabilidade no emprego era tida como o bilhete
premiado da loteria.
Hoje,
esse modelo de plano de carreira linear dentro das organizações tem sido
suplantando pelo planejamento de carreira, ou seja, o profissional em
crescimento constante é quem dita aonde ele quer chegar e galga os degraus para
atingir seus objetivos, dentro da empresa onde ele está empregado ou, até
mesmo, fora dela.
O
desenvolvimento profissional deve ser a figura principal nesse planejamento, suas
metas e seus objetivos. Esse planejamento torna o indivíduo uma figura
atraente no mercado de trabalho, e as organizações buscam profissionais ativos
e dinâmicos.
Isso
não significa que o profissional tenha que estar em constante busca de algo
maior, mas sim em constante desenvolvimento, com novos meios de trabalho,
aperfeiçoando ferramentas facilitadoras de processos profissionais.
Essa
busca tem fomentado diversas outras profissões, tais como os coaching,
mentores, entre outras, que auxiliam o profissional a traçar suas metas,
desenvolvendo suas múltiplas inteligências para alcançar seus objetivos,
utilizando ferramentas de desenvolvimento e motivação.
Dentro
dessa busca, estão os cursos de MBA, Pós-Graduação, aperfeiçoamento
profissional entre tantos outros. Porém, para elaborar seu planejamento de
carreira, deve-se ter claro e, por que não, em constante revisão, os seguintes
conceitos:
- · Quem eu sou? - Minha formação, de onde eu venho, meus valores, o que eu gosto e sei fazer;
- · Qual é o meu objetivo? – Dentro da minha carreira e também na vida pessoal, onde eu quero chegar, onde quero trabalhar, como quero trabalhar;
- · O que eu sei sobre essa profissão? – Seus desafios, ferramentas;
- · Planejar – A curto, médio e longo prazo. Onde quero estar até o fim do ano, daqui cinco ou dez anos;
- · Quero continuar onde estou hoje? – Já se questionou se a causa de uma possível insatisfação é a empresa que não te reconhece ou se é você que não está se fazendo reconhecer? Muitas vezes, a situação atual não se mostra desafiadora o suficiente, mas o receio de mudanças faz com que não saímos do lugar, enraizando numa condição que não nos satisfaz mais;
- · E a escala, é fácil? – Analisar suas metas e o que tem sido feito para alcançá-las não é fácil. Muitas vezes, temos que transformar nossas raízes em pernas e recomeçar a caminhada. Precisamos pensar e repensar, constantemente, os nossos objetivos profissionais, o quanto eles influenciam nossas vidas pessoais, para nos tornarmos pessoas realizadas e constantemente motivadas em nossas profissões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário